Por Nayara Coelho

Faz pouco tempo que me familiarizei com o termo “Leitores Beta”. Se você não faz ideia do que seja, tudo bem, eu explico.

O nome “Beta” faz referência a segunda letra do alfabeto grego, ou seja, um “Leitor Beta” será a segunda pessoa a ler a história, ficando atrás apenas do(a) autor(a). É uma segunda opinião e também uma grande responsabilidade, diga-se de passagem.

Eles servem para apontar para o escritor, quais são os pontos fracos e fortes da história, possíveis furos e se captaram a mensagem que deve ser transmitida, de uma forma crítica.

Para um escritor(a) é importante (porém não é obrigatório) que se tenha leitores beta, porque quando escrevemos a primeira versão de um livro ou texto, não nos damos conta de certos aspectos, que por estarmos tão imersos naquele universo, passam despercebidos.

Nessa parte é que os “Betas” são cruciais, por darem ao escritor uma percepção que até então não tinha sido notada.

Por exemplo, eu terminei de escrever minha primeira história e mandei para um grupo de Leitores Betas. Particularmente confesso a vocês que é uma experiência muito rica tanto para nós que escrevemos termos um feedback, quanto para os leitores terem acesso em primeira mão a um manuscrito que (quem sabe um dia) pode ser uma obra grandiosamente reconhecida!

Uma dica que eu dou se você for escritor (a) é: Escolha pessoas para serem seus leitores beta de diferentes faixas etárias, dessa forma você terá uma noção de qual público melhor se adapta a história que você criou.

É válido perceber isso também, porque cada livro tem um público específico, e infelizmente, não é para todo mundo. Entender isso logo de cara, já representa um grande avanço no processo, mas isso não quer dizer que seu livro não será lido por todos.