

Policiais militares, civis, penais e bombeiros terão vale-refeição em Minas Gerais
Receberão o benefício tanto policiais militares, quanto policiais civis, bombeiros e a polícia penal

O governador Romeu Zema anunciou a criação de um vale-refeição para as forças de segurança pública em Minas Gerais. O benefício será de R$ 50 por dia trabalhado, podendo chegar a R$ 75 para aqueles que atingirem metas estabelecidas. O anúncio foi feito durante a cerimônia de entrega da segunda edição do Prêmio Guardião, realizada em Belo Horizonte. Receberão o benefício tanto policiais militares, quanto policiais civis, bombeiros e a polícia penal. O pagamento já será incluído na folha de abril, que tem o pagamento até o quinto dia útil de maio.
De acordo com o governo estadual, o auxílio será pago a servidores e militares em atividade, desde que cumpram jornada mínima de seis horas diárias e 30 horas semanais. A previsão é de que, até o final de 2025, haja uma ampliação do benefício com a inclusão de uma parcela adicional de R$ 25 por dia, conforme o cumprimento de metas, seguindo o modelo adotado para outros servidores estaduais. Para isso, serão formados grupos de trabalho responsáveis por definir os critérios regionais.
O impacto financeiro estimado pelo governo indica que a medida representará um acréscimo imediato de até 23% na remuneração dos policiais da base das forças de segurança, podendo atingir 34% com a inclusão da parcela adicional. Estudos apontam que o auxílio reduzirá a relação entre custo de vida e salário-base desses profissionais de 75% para 63%.
O benefício será pago mensalmente, proporcionalmente aos dias efetivamente trabalhados. Não serão contabilizados para o cálculo os dias de descanso semanal remunerado, ausências, afastamentos e períodos de férias referentes ao mês anterior.
Apesar da concessão do auxílio, o vice-governador Mateus Simões alertou que a situação financeira do estado segue delicada. “Além da dívida com a União que cresce a altos juros, estamos no limite máximo de gasto com pessoal permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, o que nos impõe uma série de limitações”, explicou.


