• Arquidiocese de Mariana divulga documento sobre a posição em relação as eleições deste ano

    Entre as orientações estão a de que o candidato se afaste de alguma função de destaque na igreja durante o período eleitoral para não ser mal interpretado

    Foto: Iuri Fontora

    A Arquidiocese de Mariana, a qual pertence Barbacena, divulgou um documento, assinado pelo bispo Dom Airton, com orientações em relação ao papel da igreja e dos fiéis em relação as eleições municipais de outubro deste ano. No documento a Arquidiocese lembra que a igreja estimula os cristãos leigos a assumir compromissos na política, também partidária, no entanto, como uma tarefa exclusiva para os leigos.

    “É orientação segura, da Igreja Católica Apostólica Romana que os membros do clero, em vista da sua missão religiosa, se abstenham de exercer cargos políticos ou de militar nos partidos políticos (cf. CDC Cân. 285, §3; 287, §§ 1-2). Na política partidária, como espaço de atuação, os cristãos leigos podem exercer melhor seu direito e dever de cidadania, orientados pelos princípios da fé e da moral cristã, e contribuir para a edificação do bem comum”, afirma o documento.

    A Arquidiocese também incentiva que todos participem dos debates e reflexões sobre os programas dos partidos e as qualidades dos candidatos, através das várias atividades e meios lícitos, propostos e diz ainda que as Paróquias e comunidades podem e devem se empenhar para oferecer aos fiéis, a possibilidade dos debates e reflexões de modo participativo e sem preferências partidárias.

    Outra orientação é que se a pessoa que se torna candidata exerce alguma função de destaque na Paróquia ou comunidade, o Pároco ou Administrador Paroquial deverá orientá-la a que, no período da campanha eleitoral, de modo livre e espontâneo, se afaste da função que exerce, para não ser mal interpretada e para que ninguém, se sinta induzido a votar nesta ou naquela pessoa.

    Por fim, a Arquidiocese de Mariana também diz que as “igrejas, capelas, salões paroquiais, salas e qualquer dependência das Paróquias, bem como os eventos religiosos não devem ser usados para a propaganda eleitoral partidária (cf Lei 9504, art. 37 §4º)”. O documento diz ainda que os párocos devem tomar o cuidado para que missas, celebrações, reuniões ou algum outro evento, não se dê a palavra a candidatos e nem se permita que circulem panfletos ou qualquer tipo de propaganda eleitoral. Também não se forneçam listas de endereços ou de contatos dos membros das Paróquias e de seus vários conselhos e coordenações.

    Clique aqui e confira o documento na íntegra

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