Unidade de Cuidados Prolongados do Complexo de Barbacena serve de modelo para região centro-sul de Minas
UCP é exemplo para outros 30 municípios que também oferecem leitos aos pacientes de precisam de recuperação física e funcional
A equipe da Unidade de Cuidados Prolongados (UCP) do Complexo Hospitalar de Barbacena (CHB), da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), esteve no Complexo Regulador da Região Macro Centro-sul para uma apresentação sobre o serviço oferecido à população, no final do último mês de agosto. Inaugurada em janeiro de 2020, a UCP, considerada uma linha de cuidado de fundamental importância para a comunidade, serviu de modelo para outros 30 municípios da região, que também possuem leitos de cuidados prolongados.
O diretor do CHB, Claudinei Emídio Campos, explica que a UCP tem como estratégia o cuidado na transição do paciente entre a atenção hospitalar e a atenção primária. “Possuímos 25 leitos destinados à recuperação clínica e funcional do indivíduo que possui perda transitória ou permanente da sua autonomia, garantindo a continuidade do cuidado e a diminuição de reinternações hospitalares, decorrentes da piora dos casos após a alta. Na UCP, ele e sua família têm todo o suporte necessário”.
A coordenadora da unidade, Izabel Cristina Sad das Chagas, destaca a integração assistencial, o trabalho multiprofissional e colaborativo e a organização dos serviços em redes dinâmicas. “Temos uma equipe integrada que, por meio de uma comunicação efetiva entre as diferentes especialidades, promove ensinamentos sobre os cuidados aos pacientes e familiares, além de realizar a alta responsável, direcionando os usuários para os serviços da rede de apoio de referência para a continuidade da assistência”.
Para a diretora assistencial da Fhemig, Lucinéia Maria de Queiroz Carvalhais Ramos, a UCP de Barbacena é um grande exemplo da capacidade de uma unidade se remodelar, buscando atender a necessidade regional. “Oferecemos um serviço de alta complexidade que, mesmo tendo se iniciado durante uma pandemia, só se fortaleceu com o passar do tempo. Inclusive, mostrou-se uma importante unidade de retaguarda para os pacientes da covid-19 que precisavam se recuperar, liberando os leitos dos hospitais da região para os casos mais críticos. Nossa intenção é que as outras unidades também foquem na alta complexidade, expandindo serviços, para que não fiquem restritos apenas ao município onde estão localizados”, conclui.
Fonte: Aline Castro Alves / Site Fhemig