A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a distribuição e o uso de ao menos 25 lotes da vacina Coronavac que a Sinovac enviou para o Brasil, envasadas em uma das fábricas ainda não inspecionada e aprovada pela agência reguladora brasileira. Para a Regional de Saúde (SRS) de Barbacena foram enviadas 600 doses.

A orientação, no entanto, é que os imunizantes não sejam descartados ainda que a aplicação e distribuição tenha sido suspensa pelo prazo de 90 dias. O trabalho da fábrica será avaliado pela agência para que, dessa forma, seja verificada se a qualidade e a eficácia das vacinas estão comprometidas.

Os imunizantes do lote 202107101H da Coronavac, enviado para a cidade, não foram distribuídos aos municípios da SRS de Barbacena. O lote suspenso será devolvido à Secretaria Estadual de Saúde.

De acordo com a chefe de assuntos regulatório e de qualidade do Instituto Butantan, Patrícia Meneguello, as vacinas envasadas na fábrica não certificada não oferece riscos à população devido ao fato de que as doses passaram pelo processo de controle de qualidade do Butantan. “Todos esses lotes que vêm da China, que vêm da Sinovac para o Butantan são analisados pelo nosso time de qualidade, não só documentalmente, mas também, a gente analisa o produto, e a gente não teve nenhum indício de problema de qualidade”, declarou.

Ainda não se sabe se as pessoas que tomaram uma dose do lote suspenso precisarão de outra. Essas pessoas serão observadas e a qualquer necessidade de ajuste vacinal, ele será feito. O comprovante de vacinação entregue na hora da aplicação informa o lote do imunizante que foi usado, o fabricante e a data de validade, dessa forma, através dele, é possível conferir caso tenha recebido a vacina do lote suspenso.

Com informações do G1