• Secretaria de Educação de Conselheiro Lafaiete realizará ações nas escolas para esclarecer temáticas abordadas no livro de Ziraldo

    A partir de hoje (21/06) serão realizadas reuniões com diretores e analistas educacionais

    A Secretaria Municipal de Educação (SEMED) de Conselheiro Lafaiete divulgou ontem (20/06) uma nova nota de esclarecimento sobre o livro “O Menino Marrom”, de Ziraldo. De acordo com o comunicado, a partir de hoje (21/06), serão realizadas reuniões com diretores e analistas educacionais no período de 8h às 13h para orientar as ações que serão executadas pelas equipes pedagógicas.

    Durante o dia de ontem (20/06), foram realizadas reuniões pela equipe técnica pedagógica e o Servido de Psicologia Institucional para organizar o trabalho que será realizado. Segundo as informações, foi ordenada a suspensão temporária dos trabalhos visando promover uma abordagem pedagógica mais clara e objetiva, evitando assim interpretações equivocadas. Ou seja, a suspensão será apenas pelo tempo necessário para formalizar um plano de trabalho que evite qualquer dupla interpretação ou preocupação junto à comunidade escolar.

    Na próxima segunda-feira (24/06), a SEMED realizará uma live abordando os aspectos tratados na obra e no período de 25 de junho a 1º de julho, serão promovidas rodas de conversa nas unidades escolares entre professores e membros da comunidade a fim de esclarecer os apontamentos sobre as temáticas abordadas. “A Secretaria Municipal repudia qualquer declaração de censura e esclarece que preza pela liberdade de expressão, pluralidade e respeito a todos, ressaltando que em nenhum momento foi cogitada qualquer ação que não fosse manter a obra em seu rol de livros e promover um debate mais amplo sobre as importantes questões nela abordadas”, pontuou em nota.

    A obra faz parte do Projeto Leituralizando, implantado pela equipe pedagógica e que distribui kit de livros para alunos da rede municipal de ensino, para alunos da creche até o Ensino Médio, contando também com uma música, que fala sobre a leitura utilizando-se de informações da cidade. A SEMED esclarece que o material não foi recolhido e os livros permanecem com os alunos e seus familiares.

    Entenda o caso

    Trabalhos utilizando a obra de 1986 foram temporariamente suspensos após pais apontarem a história como agressiva. Em um áudio que circula nas redes sociais, um pai afirma que a capa do livro remete para assuntos de racismo. “Esse livro tem um conteúdo agressivo no sentido de que ele induz a criança a cortar os próprios pulsos. E não só isso, tem uma página que fala que quer que a velhinha morra atropelada”, afirma o homem na mensagem.

    O trecho citado remete a um momento da obra em que os dois meninos decidem selar a amizade com um “pacto de sangue”, porém os personagens acabam usando tinta azul em vez de furar os dedos.

    Confira a nota na íntegra, divulgada no Instagram do Prefeito de Conselheiro Lafaiete, Mario Marcus:

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