

Reajuste: preços dos medicamentos pode subir em abril
As empresas podem aplicar os reajustes de maneira progressiva até março de 2026

A partir de 1º de abril, os preços dos medicamentos comercializados no Brasil poderão sofrer um reajuste de até 5,06%, conforme determinação da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), órgão vinculado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O índice oficial do reajuste será divulgado no Diário Oficial da União (DOU) até o dia 31 de março, data limite para a Cmed estabelecer os novos valores e definir o teto para o aumento dos preços.
Cálculo do reajuste
O percentual de reajuste é definido com base em diversos fatores, sendo o principal a inflação acumulada nos últimos 12 meses, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Além disso, são considerados:
- A produtividade da indústria farmacêutica;
- Custos que não são captados diretamente pela inflação;
- A concorrência no mercado de medicamentos.
O impacto do reajuste pode variar entre os diferentes tipos de medicamentos, uma vez que a concorrência no setor influencia a aplicação dos novos preços.
Reajuste gradual
Apesar da autorização para o aumento dos preços a partir de abril, a correção não acontece de forma automática. As empresas podem aplicar os reajustes de maneira progressiva até março de 2026, quando a Cmed definirá um novo índice de recomposição.
Em 2024, o percentual máximo de reajuste foi de 4,5%, o menor desde 2020. Com a nova determinação, os consumidores devem estar atentos às mudanças nos preços dos medicamentos nos próximos meses.


