• Produção industrial de Minas Gerais recua 0,6% em junho

    Dez dos 15 locais pesquisados no país mostraram taxas negativas

    Com variação nula (0,0%) da indústria nacional de maio para junho de 2021, na série com ajuste sazonal, dez dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentaram taxas negativas. As quedas mais acentuadas ocorreram no estados do Paraná (-5,7%) e Pará (-5,7%). Já os maiores avanços foram na Bahia (10,5%) e na Região Nordeste (6,4%).

    A média móvel trimestral recuou em oito dos quinze locais pesquisados e as quedas mais acentuadas foram: Paraná (-3,5%), Bahia (-3,1%), Pará (-2,6%), Região Nordeste (-2,5%) e Pernambuco (-1,2%).

    O acumulado no ano (janeiro-junho) foi positivo em 12 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Ceará (26,8%), Amazonas (26,6%) e Santa Catarina (26,1%.)

    Já o acumulado dos últimos 12 meses teve 12 dos 15 locais pesquisados com taxas positivas.

    Na série com ajuste sazonal, dez dos quinze locais pesquisados apontaram taxas negativas, com as perdas mais acentuadas assinaladas por Paraná (-5,7%) e Pará (-5,7). O primeiro marcou o terceiro recuo consecutivo e acumulou nesse período redução de 10,2%; já o segundo intensificou a queda observada em maio último (-2,4%).

    Pernambuco (-2,8%), Mato Grosso (-1,9%), Espírito Santo (-1,6%), Goiás (-1,1%), Rio Grande do Sul (-0,9%), São Paulo (-0,9%), Minas Gerais (-0,6%) e Santa Catarina (-0,3%) completaram o conjunto de locais com recuo na produção nesse mês.

    Por outro lado, Bahia (10,5%) e Região Nordeste (6,4%) apontaram as expansões mais elevadas, com o primeiro local registrando a segunda taxa positiva consecutiva e a mais elevada desde julho de 2020 (11,7%); e o último interrompendo seis meses seguidos de queda na produção, período em que acumulou perda de 21,1%. Amazonas (4,4%), Ceará (3,8%) e Rio de Janeiro (2,8%) assinalaram os demais resultados positivos em junho de 2021.

    A média móvel trimestral teve variação nula (0,0%) no trimestre encerrado em junho de 2021 frente ao nível do mês anterior. Em termos regionais, oito dos 15 locais pesquisados apontaram taxas negativas, com destaque para Paraná (-3,5%), Bahia (-3,1%), Pará (-2,6%), Região Nordeste (-2,5%) e Pernambuco (-1,2%).

    Por outro lado, Ceará (4,3%), Rio de Janeiro (3,3%), Amazonas (2,2%) e Minas Gerais (1,2%) mostraram os principais avanços em junho de 2021.

    Na comparação com junho de 2020, o setor industrial nacional cresceu 12% em junho de 2021, com dez dos 15 locais pesquisados apontando taxas positivas. Espírito Santo (34,3%) e Ceará (31,1%) assinalaram as expansões mais intensas.

    Amazonas (24,0%), Santa Catarina (23,2%), Minas Gerais (23,1%), Rio de Janeiro (15,3%), São Paulo (14,6%) e Rio Grande do Sul (13,4%) também registraram avanços mais intensos do que a média da indústria, enquanto Paraná (8,2%) e Região Nordeste (3,5%) completaram o conjunto de locais com índices positivos nesse mês.

    Por outro lado, Pará (-8,0%) e Bahia (-7,9%) apontaram os recuos mais elevados em junho de 2021. Mato Grosso (-6,9%), Goiás (-4,2%) e Pernambuco (-2,7%) também mostraram taxas negativas nesse mês.

    Nesta comparação, vale citar que junho de 2021 teve o mesmo número de dias úteis do que junho de 2020 (21 dias). Cabe ressaltar ainda que, nesse mês, verifica-se resultados positivos elevados, influenciados, em grande parte, pela baixa base de comparação, já que no mesmo mês do ano anterior, o setor industrial foi pressionado pelo aprofundamento das paralisações ocorridas em diversas plantas industriais, fruto, especialmente, do movimento de isolamento social por conta da pandemia de Covid-19.

    No acumulado do ano de 2021 (janeiro-junho), frente a igual período do ano anterior, a expansão nacional (12,9%) alcançou 12 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Ceará (26,8%), Amazonas (26,6%) e Santa Catarina (26,1%).

    Rio Grande do Sul (20,9%), Minas Gerais (19,1%), Paraná (17,9%) e São Paulo (17,6%) também registraram taxas positivas mais acentuadas do que a média nacional, enquanto Espírito Santo (11,3%), Pernambuco (8,0%), Rio de Janeiro (4,1%), Pará (1,7%) e Região Nordeste (0,4%) completaram o conjunto de locais com avanço na produção neste índice.

    Por outro lado, Bahia (-15,0%) apontou o recuo mais elevado no índice acumulado dos seis primeiros meses do ano. Mato Grosso (-5,5%) e Goiás (-4,2%) também mostraram taxas negativas no indicador acumulado do período janeiro-junho de 2021.

    Na comparação trimestral, o segundo trimestre de 2021 apontou a expansão mais intensa desde o início da série histórica nesse tipo de comparação contra igual período do ano anterior (22,6%). Houve ganho de ritmo verificado em 14 dos 15 locais pesquisados. Amazonas (de 0,3% para 70,2%), Ceará (de 5,7% para 62,4%), Espírito Santo (de -4,7% para 32,6%), Minas Gerais (de 8,9% para 29,3%), São Paulo (de 8,3% para 27,6%), Santa Catarina (de 17,5% para 36,4%), Rio de Janeiro (de -4,4% para 14,0%), Rio Grande do Sul (de 12,8% para 30,2%), Paraná (de 10,5% para 26,1%) e Região Nordeste (de -6,1% para 9,1%) assinalaram os ganhos mais acentuados entre os dois períodos.

    O Pará (de 3,1% para 0,2%) mostrou a única perda. Vale destacar nesses resultados positivos elevados a influência da baixa base de comparação, uma vez que no segundo trimestre de 2020 o setor industrial mostrava perdas relevantes não só para o total nacional, mas também para a maior parte dos locais investigados.

    O acumulado dos últimos 12 meses avançou 6,6% e 12 dos 15 locais pesquisados registraram taxas positivas e 12 apontaram maior dinamismo frente aos índices de maio. Espírito Santo (de -4,3% para 0,6%), Ceará (de 11,1% para 15,2%), Santa Catarina (de 12,0% para 15,0%), Amazonas (de 13,3% para 16,1%), Minas Gerais (de 8,6% para 11,1%), São Paulo (de 6,3% para 8,7%) e Rio Grande do Sul (de 9,7% para 12,0%) mostraram os principais ganhos entre maio e junho de 2021.

    Mato Grosso (de -5,7% para -7,3%), Goiás (de -0,4% para -1,6%) e Pernambuco (de 9,4% para 9,0%) assinalaram as perdas entre os dois períodos.

    Com informações do IBGE.

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