Alguns aposentados e pensionistas têm se deparado com a cobrança em seu benefício previdenciário relativa a empréstimos consignados, os quais eles alegam não ter contratado. Após análise, as instituições financeiras informam que se tratam de renovação de empréstimos consignados, os quais foram efetuados mediante uso de cartão e senha do consumidor, tendo liberado um “troco” para o mesmo, ou ainda informam que a contratação se deu através de mecanismos autorizados pelo Banco Central, como por exemplo uso de selfie.

Assim, o consumidor que em muitos casos já tinham parte da renda comprometida, tem sua fonte de sobrevivência ainda mais escassa.

Diante desta situação observamos algumas informações que devem ser repassadas ao aposentado e pensionista, então ficas as dicas:

– É importante o consumidor ficar atento ao ser abordado no caixa eletrônico e verificar qual operação está sendo realizada. Apenas utilizar o cartão e senha caso tenha certeza de que deseja efetuar aquela contratação;

– Nunca entregue seu cartão e senha a terceiros;

– No caso de alguns consumidores que têm dificuldade para estas transações eletrônicas é importante que estejam acompanhados de algum familiar de sua confiança a fim de que possa orientá-lo durante a transação;

– O aposentado ou pensionista deve desconfiar quando algum funcionário de alguma instituição bancária lhe informa que o mesmo tem “um valor” para receber. Aqui vale o ditado “quando a esmola é demais o santo desconfia”. Procure mais informações sobre o que se trata antes de assinar qualquer documento ou digitar a senha formalizando alguma operação, ou ainda enviando selfie.

– O aposentado ou pensionista tem ainda a opção de efetuar o bloqueio de seu benefício previdenciário junto ao INSS para novos empréstimos consignados, caso não os deseja fazer no momento. Assim, nenhuma instituição poderá efetuar a contratação de empréstimos sem a anuência do consumidor.

Caso desconfie que tenha sido vítima de alguma fraude com empréstimos consignados o aposentado ou pensionista deverá procurar a instituição bancária pagadora e, caso não resolva, registrar sua reclamação do Procon ou mesmo no site consumidor.gov