• Pessoas vão as ruas em passeata pedindo justiça no caso da escrivã Rafaela Drumond

    E se eu denunciar? Vai adiantar? A frase de um dos cartazes reproduz a fala de Rafaela Drumond, a escrivã da Polícia Civil morta na última semana. Nos últimos dias áudios, prints e vídeos surgiram denunciando pressões psicológicas sofridas pela escrivã em seu local de trabalho.

    Na manhã deste sábado, o coletivo “Mulheres de batom vermelho” realizou uma manifestação no Centro de Barbacena, para cobrarem providencias e celeridade nas investigações.

    Amigos, parentes e pessoas que se sensibilizaram com a história estiveram presentes na passeata, entre elas, a vó de Rafaela, a senhora Wanda Drumond, que lembra da neta com carinho ao mesmo tempo que pede justiça.

    Ana Luiza Ferreira foi uma das presentes na manifestação, além da amizade com a Rafaela, também expôs a sua própria história, que como várias mulheres, já foi vítima de abuso e já sentiu na pele os efeitos de um silêncio cruel e ensurdecedor quando as vítimas tentam falar.

    O pai de Rafaela, o senhor Aldair Drumond, aproveitou para anunciar a criação do Instituto Rafaela Drumond, que terá atenção as minorias como a luta pelo direito das mulheres, além de combate a outros problemas da sociedade como racismo, homofobia e a causa animal.

    Todos os tipos de assédio podem ser denunciados. Em Barbacena, há a Casa da Mulher, um órgão criado em 2021 com esse próximo. O equipamento está localizado na rua Minas Gerais – nº 87 Centro de Barbacena e atende também no telefone:  (32) 99946-4707

    Assista a matéria com a cobertura da passeata

    Confira imagens

    Ouça também o podcast especial sobre o caso no spotify

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