As obras na BR-040 continuam sendo realizadas pela EPR Mineira no trecho administrado entre Belo Horizonte e Juiz de Fora, cortando por Barbacena. Entre as intervenções estão fresagem, recomposição de pavimento e reparos para regularizar a superfície da pista e diminuir os riscos do trajeto para os motoristas. Até o momento, foram recuperados mais de 129 quilômetros de faixas da rodovia. Os trabalhos iniciais estão previstos para serem concluídos até agosto.

Em cronograma divulgado semanalmente pela concessionária, foi informado que as ações continuarão acontecendo, estando entre os pontos de destaque o Trevo de Moeda, no km 576, e a Curva da Celinha, entre os km 586 e 588.

De acordo com o gerente de Engenharia da EPR Via Mineira, Mauricio Cavalli, as áreas com pavimento deteriorado estão sendo preparadas para a aplicação do microrrevestimento a frio, que será iniciada a partir de fevereiro. “É uma técnica de pavimentação que rejuvenesce o pavimento, criando uma camada fina e uniforme sobre a superfície existente, cobrindo imperfeições e fissuras. Essa solução não só melhora a qualidade do tráfego, como também atua de forma preventiva, evitando o agravamento de danos estruturais no pavimento”, explicou.

Infraestrutura

Para a execução das obras, foram aplicadas até o momento mais de 54 mil toneladas de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ), uma mistura de agregados com asfalto que compõe a camada de revestimento da rodovia, de forma resistente, segura e capaz de suportar o tráfego mais intenso. Também estão sendo usados material fresado – Reclaimed Asphalt Pavement (RAP) – e CAP Borracha na mistura asfáltica. O primeiro consiste no reaproveitamento do pavimento retirado de trechos antigos, que é reprocessado e incorporado à nova pavimentação, evitando o desperdício de materiais através de economia circular.

Já o CAP Borracha é um asfalto modificado que possui borracha moída de pneus reciclados na sua composição. Segundo Cavalli, essa composição oferece benefícios ao pavimento e à segurança. “Reduz o ruído, é resistente às variações de temperatura, absorve mais água em dias de chuva, aumenta a aderência ao tráfego na pista e ainda contribui para o meio ambiente, já que evita o descarte irregular de pneus”, finalizou. Essa mistura também aumenta a vida útil do pavimento, podendo durar até 40% a mais do que o asfalto normal.