• Museu da Loucura completa 25 anos

    Espaço recebe média de 20 mil visitantes por ano

    Há 25 anos atrás, no dia 16/08 de 1996, através de um convênio entre a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) e a Fundação Municipal de Cultura de Barbacena (Fundac), o Museu da Loucura foi inaugurado.

    Localizado no terreno onde estão construídos o Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena (CHPB) e o Hospital Regional de Barbacena – Dr. José Américo (HRB-JA), o espaço conta a história do antigo Hospital Colônia. Objetos, equipamentos, acervo de fotografias e vídeos, além de documentação coletada em todo o estado, são exibidos e traçam um paralelo com a abordagem do tratamento psiquiátrico que vem sendo desenvolvida junto aos pacientes.

    O Museu da Loucura é ponto de carimbo do Passaporte Estrada Real, e recebeu do site de viagens TripAdvisor o Certificado de Excelência, nos anos de 2017, 2018 e 2019, em razão das ótimas avaliações que obteve. Em 2020, ganhou a certificação Traveller’s Choice (Escolha do Viajante) pelo mesmo site. O museu recebe quase 20 mil visitantes por ano.

    Por conta da pandemia, o local ficou fechado por um período e foi reaberto dia 18/07, seguindo todos os protocolos de prevenção à Covid-19. Desde então, cerca de 500 pessoas já estiveram no museu.

    Histórico

    A ideia da criação de um museu relacionado à assistência psiquiátrica surgiu inicialmente em 1979, durante o III Congresso Mineiro de Psiquiatria, quando foi exibida uma exposição de fotos do então Hospital Colônia de Barbacena. Em 1987, o projeto ganhou força com nova mostra montada no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. Neste momento, foi definido que o futuro museu, além de ser um centro de documentação e pesquisa, resgataria a história da psiquiatria pública em Minas Gerais.

    Em 1996, com o lançamento do projeto Memória-Viva, pela Fundac, que tinha o objetivo de divulgar a história de Barbacena, foi possível concretizar a instalação do museu, por meio de uma parceria com a instituição. O prédio escolhido foi o Torreão, localizado dentro do CHPB, o que possibilitou também que a história fosse contada nos locais originais em que ocorreu.  A construção, que data de 1922, foi restaurada e totalmente adequada para abrigar o novo museu.

    Informações da Agência Minas

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