

Municípios da macrorregião Centro-Sul participam de Capacitação sobre Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar
O evento foi promovido pelas Unidades Regionais de Saúde de Barbacena e São João del-Rei

No início da semana, profissionais das vigilâncias epidemiológica e sanitária dos municípios da macrorregião de saúde Centro-Sul participaram da Capacitação Técnica sobre Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (DTHA), promovida pelas Unidades Regionais de Saúde de Barbacena e São João Del Rei. O evento contou também com a participação de representantes do nível central da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e da Fundação Ezequiel Dias (Funed).
Doenças de transmissão hídrica e alimentar (DTHA) são aquelas causadas pela ingestão de água e/ou alimentos contaminados que podem ser de origem bacteriana ou de vírus, parasitas intestinais oportunistas ou substâncias químicas. A ocorrência de surtos de DTHA relaciona-se com diferentes fatores, como: condições de saneamento e qualidade da água para consumo humano impróprios; práticas inadequadas de higiene pessoal ou consumo de alimentos contaminados. O diagnóstico é feito por exames laboratoriais a partir das investigações epidemiológicas. A prevenção é feita essencialmente através de medidas de higiene individual e coletiva.
A respeito do tema da capacitação, o coordenador estadual de epidemiologia de Programas de Vigilância de Doenças Transmissíveis Agudas da SES-MG, Gilmar Rodrigues, pontuou: “A vigilância integrada de surtos de doenças transmitidas por alimentos (DTA) é crucial para identificar e controlar rapidamente a propagação dessas doenças. Ela permite que as autoridades de saúde coletem dados de diferentes fontes para detectar padrões, fontes de contaminação e áreas afetadas, facilitando uma resposta eficaz e a implementação de medidas de prevenção. Isso ajuda a proteger a saúde pública, minimizando o impacto dos surtos e garantindo a segurança alimentar”, explicou.
Na programação do evento foram abordados os temas: investigação epidemiológica de surtos e os processos envolvidos; pesquisa laboratorial clínica de agentes bacterianos associados a DTHA; manejo da vigilância sanitária nos surtos transmitidos por alimentos; vigilância ambiental na prevenção dos surtos de transmissão hídrica; projeto de sistematização do processo de investigação epidemiológica de surto de DTHA; fluxo laboratorial para análise de amostras de água e alimentos; demonstração prática de coleta e preenchimento de documentos que acompanham as amostras e de montagem de caixas das mesmas; e um estudo de caso.
“Esse evento certamente contribuiu para o alinhamento de profissionais de Vigilância em Saúde para qualificar e oportunizar ações de prevenção e controle oportunas no território”, finalizou Gilmar Rodrigues.


