• Morte de Thiago Faria completa três anos: confira a reportagem especial da Folha de Barbacena

    Folha de Barbacena preparou uma reportagem especial sobre o caso. No podcast da FB o advogado Raphael Rigueira fala como está atualmente o processo em relação ao incêndio criminoso

    Nesta quarta-feira (12/04), completam-se três anos da morte do publicitário e jornalista, Thiago Faria. Thiago foi um dos fundadores da Folha de Barbacena e morreu em um incêndio criminoso no prédio em que morava com a sua família. Sua filha, Helena Gava, também não resistiu e morreu.

    Horas depois do incêndio, as investigações descobriram que o incêndio foi criminoso. O acusado foi Ricardo Rossi, de 45 anos, suboficial da Aeronáutica. A Folha de Barbacena traz um resumo do caso e o que desembolou nestes últimos três anos.

    Podcast

    O auxiliar de acusação, o advogado Raphael Dutra falou com exclusividade a Folha de Barbacena sobre o andamento jurídico do caso. Confira na íntegra o podcast da FB. O material está também disponível nas principais plataformas de podcasts.

    As coletivas

    No dia seguinte ao incêndio, no dia 16 de março, as autoridades locais trouxeram as primeiras evidências do caso. Às 07h da manhã, em frente ao prédio, o corpo de bombeiros, através do Maj. Maycon, explicou em coletiva como se deu o incêndio e o que encontrou no local.

    Em seguida, por volta de 11h da manhã, a Polícia Militar e Civil, trouxe os fatos das investigações do crime, como chegou ao acusado e o relato recebido.

    A casa

    Após o incêndio a Folha de Barbacena esteve no prédio, pelas imagens é possível ver a dimensão que o fogo atingiu. O local, que fica na região central, foi imediatamente interditado.

    A foto a seguir mostra o telhado de um dos vizinhos do prédio. Foi por ali que o corpo de bombeiros, ao quebrar as telhas conseguiu realizar o salvamento. As roupas da escola na sacada da janela, refletem a crueldade do resultado final de uma ação inconsequente.

    Comoção

    No dia 20 de julho de 2020, Juliana Gava, viúva de Thiago Faria, encarou de frente o caso no campo da justiça. Ju, como é conhecida, não estava sozinha. manifestantes com cartazes pediam justiça em frente ao Fórum Mendes Pimentel. Cerca de 45 familiares e amigos, vestindo branco pediam justiça, enquanto Juliana prestava depoimento. A jornalista Carol Rodrigues, do Notícias Gerais, acompanhou à época e registrou o momento.

    O caso também ganhou as manchetes não só no Brasil, mas em veículos de mídia internacionais.

    A prisão domiciliar

    No dia 01 de abril do ano passado, a Folha de Barbacena trouxe em primeira mão a notícia de que a Justiça concedeu, ao homem que causou o incêndio, o direito a aguardar em prisão domiciliar o julgamento. O agora ex-oficial da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar), José Ricardo Rossi, deverá fazer a utilização de tornozeleira eletrônica e aguardar o julgamento pelo Juri Popular.

    A decisão, que pegou familiares e amigos de Thiago Faria, bem como toda a sociedade barbacenense de surpresa, causou indignação e sentimento de injustiça. Segundo informações apuradas pela Folha de Barbacena e o Portal BCN, uma das alegações para que tal benefício fosse concedido a José Ricardo Rossi, era que as condições da Cadeia Pública não eram favoráveis à atual situação de saúde mental do ex-oficial, que demanda um excessivo cuidado pelo Estado.

    O próximo passo

    Como dito pelo Dr. Raphael Dutra Rigueira no podcast, a acusação aguarda o julgamento de um recurso para derrubar a decisão que concedeu a prisão domiciliar ao réu. O recurso será julgado pelo desembargador Danton Soares Martins, da 5ª Câmara Criminal de Justiça de Minas Gerais.

  • Botão Voltar ao topo
    Copy Protected by Chetan's WP-Copyprotect.