• Marco Aurélio de Carvalho retorna à direção da Fame

    Após um ano afastado, o Diretor Acadêmico da FAME/Funjob, retornou à instituição

    Após um ano afastado, o Diretor Acadêmico da FAME/Funjob, Dr. Marco Aurélio Bernardes de Carvalho retornou à instituição. De acordo com ele, o objetivo principal é alcançar o conceito máximo do Ministério da Educação (MEC), que é 5. No momento, a instituição está classificada com o conceito 4.

    Anteriormente com 29 anos de trabalho na FAME, sendo aproximadamente 13 ocupando o cargo de diretor, Dr. Marco Aurélio precisou se afastar por um ano devido a uma doença na coluna. Agora, após sua recuperação motora, o ortopedista já coloca em prática o projeto de retomada da faculdade, trazendo algumas modificações que visam alcançar o aumento do conceito e a adequação aos protocolos exigidos pelo momento da pandemia da Covid-19. “É um curso essencialmente prático e os cenários de atuação dos nossos alunos e professores é sem
    dúvida um cenário de risco, mas há muito otimismo para um retorno às nossas diretrizes”, declarou.

    Em comparação aos outros cursos, o estágio em medicina exige a presença no campo de estágio, que são os hospitais, Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Pronto-Socorro. Por esse motivo, houve a fragmentação dos grupos de alunos, reduzindo assim o número de alunos presentes nesses campos.

    “As aulas teóricas continuam online e com a proposta de agora em setembro retornar com as aulas híbridas, ou seja, seja semipresencial. A sala que cabe 70 pessoas sofrerá uma adequação de afastamento e metade dessa turma ficará dentro da sala de aula com o professor, transmitindo para a outra metade em casa”, afirmou o Diretor Acadêmico, que disse que haverá um revezamento desses grupos.

    Devido a fragmentação das aulas, houve um aumento no número dos chamados prefectores, que são os profissionais médicos que recebem o grupo de alunos no campo de estágio. Além disso, houve uma mudança nas diretrizes e por isso também houve um número pequeno de professores que decidiu sair da escola, mas nada que refletisse de forma significativa ou negativamente.

    Entre os projetos da FAME, está o plano de ação social educacional para colaborar com a população, tendo como uma das metas a busca por cidades vizinhas. “Nós temos que sair dos nossos muros para a comunidade, não só os nossos pacientes, mas também para as instituições”, pontuou o Dr. Marco Aurélio, relembrando a antiga parceria com a Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), que precisou ser interrompida com a pandemia.

    Como obrigação das instituições de ensino, o MEC estabeleceu a necessidade da curricularização da extensão, ou seja, 10% da carga total do curso deve ser transformada em trabalho comunitário de periferia ou instituições dentro das disciplinas. “O nosso curso tem em torno de 7300/7400h. Nós temos que fazer em torno de 740h de extensão. Então o aluno começa desde o 1° período até o 12° período dentro da comunidade, que é uma ação muito interessante para a formação não só do aluno. O aluno aqui em Barbacena ele não sai só médico, ele sai com uma formação de um cidadão diferenciado pelas próprias características da cidade que a gente conhece muito bem”, esclareceu sobre como será feito esse processo nas diretrizes da faculdade.

    Atualmente a FAME tem aproximadamente 750 alunos e comemora neste ano, 50 anos de atuação com excelência na área do ensino, formando profissionais preparados no âmbito da saúde. A instituição criou uma comissão de biossegurança para testar todos os estudantes, além de um sistema online para relato em caso de contato com alguém que testou positivo para o vírus da Covid, oferecendo assim orientação, testagem e quarentena. Além disso, há a disponibilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para os discentes, uma equipe de segurança monitoando as unidades básicas em que esses alunos estão inseridos e um trabalho que conseguiu a vacinação para todos os alunos do 4º período em diante.

    Sendo essa uma área que tem contato direto com os efeitos da pandemia, o Dr. Marco Aurélio afirmou que o momento trouxe extrema reflexão e educação, não apenas no aspecto social, mas também no científico. “O conceito de biossegurança é um conceito que muitas vezes passa despercebido na vida profissional, mas é um exemplo. O simples lavar as mãos faz um bem tão grande, então aprender através dessas situações (pandemia) faz você criar bagagem como profissional para futuramente poder educar”, finalizou o Diretor Acadêmico

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