• Marcada por tragédias e acidentes, BR-040 vai a leilão hoje

    Leilão ocorre às 14h. Tarifa poderá ser mais cara

    Foto: Iuri/Folha de Barbacena

    Após uma longa espera, está previsto para hoje (11/04), às 14h, o leilão da BR-040, que liga Barbacena a cidades como Belo Horizonte, Juiz de Fora, Brasília, Rio de Janeiro entre outras. O leilão acontecerá na sede da Bolsa de Valores de São Paulo. A rodovia foi privatizada pela primeira vez em 2014, no entanto a empresa que assumiu o trabalho, optou por fazer a devolução da concessão.

    Quatro empresas se apresentaram interessadas no negócio, no entanto o consórcio liderado pela Azevedo & Travassos foi desqualificado de acordo com comunicado divulgado ontem (10/04), por não atender pontos previstos no edital em relação a garantia.

    Por se tratar de uma das principais rodovias do país, diversas autoridades estão atentas as movimentações, como o Governador de Minas Gerais, Romeu Zema, que iria a São Paulo acompanhar o leilão, mas deve a agenda cancelada devido à suspeita de dengue.  O ministro dos Transportes, Renan Filho e o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale devem estar presentes.

    Tarifas podem ser mais caras

    Um dos pontos do edital é a manutenção de pedágios como o de Barbacena, no entanto o valor poderá ser mais caro e chegar a R$ 13,00. O valor atual da tarifa é R$ 6,30. Isso acontece porque o edital prevê uma cobrança de R$ 0,17 por Km, enquanto atualmente esse valor é de R$ 0,08.

    Acidentes

    O perigo desta rodovia virou tema de música do cantor Tony Tornado em sua canção BR-3, que era o antigo nome da rodovia. Na manhã de hoje, o Flagrante BQ relembrou o trágico acidente ocorrido há cinco anos na BR-040 próximo ao Pires, em Congonhas – MG, que resultou na perda de quatro vidas de uma mesma família de Barbacena.

    Neste acidente apenas Bruna Nogueira sobreviveu. O seu irmão, o advogado Braulio Nogueira, pediu providencias em relação a segurança da rodovia. “A VIA 040 além de não cumprir o contrato com a duplicação da via que deveria ter sido finalizada em toda a sua extensão até o ano de 2018, não manteve balanças existentes que fiscalizavam o peso dos caminhões de minério que trafegam pela rodovia, e não criaram mais balanças conforme estava previsto no PER e no CONTRATO de concessão”, destacou Bráulio.

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