• Luxemburgo: A luz no fim do túnel ou a pá de cal?

    Por Júnior Milagres.

    Saudações azuis. Olá pessoal. Meu nome é Junior Milagres e a partir de hoje estarei nesse espaço para conversamos um pouco sobre nossa paixão, nosso amor, nosso sofrimento. Falaremos sobre o “Maior de Minas”, “o Cabuloso”, “a China Azul “, o nosso Cruzeiro querido tão combatido jamais vencido.

    No título coloquei “Luxemburgo: A luz no fim do túnel ou a pá de cal?”. Talvez esse título assuste um pouco mas vamos jogar no campo da realidade. Depois de anos e anos de conquistas (como se esquecer do bicampeonato do campeonato brasileiro, da copa do Brasil) o Cruzeiro de dois anos para cá entrou numa espiral negativa que nem nos nossos piores pesadelos podíamos imaginar. Cair para segunda divisão era algo impensável. No alto dos nossos anos áureos, segunda divisão era impossível mas eis que a realidade de administrações desastrosas, malversação do dinheiro, altos salários com jogadores ganhando salários estratosféricos deu um soco na nossa cara e nos nocauteou de uma maneira que nos deixou tontos.

    O ano de 2020, nosso primeiro na segunda divisão foi trágico e reputo a Felipão nossa permanência porque por um momento temi pela serie C. Chegou 2021 e quando não imaginava que o fundo do poço já tinha sido atingido cá estamos mais uma vez com receio da serie C. Não bastou errar tudo que foi possível ano passado e esse ano nossa administração repetiu os mesmos erros trazendo técnicos não condizentes com nossa história até que mais um medalhão assumiu a bronca para nos salvar. Vanderlei Luxemburgo?

    O comandante daquele time mágico de 2003, que ganhou a tríplice coroa, será capaz de nos tirar dessa draga que vivemos? Se olharmos para o passado dele a frente do “Maior de Minas” poderemos sonhar com um futuro melhor. O ano de 2003 que tinha Luxa no comando encantou o futebol brasileiro. Um time que jogava futebol pra frente, buscando vitória o tempo todo, mostrando um lindo futebol.

    Como se esquecer do quarteto Alex, Aristizábal, Deivid e Mota responsáveis por 120 dos 179 gols do Cruzeiro em 2003. Aquele time era uma máquina. Não sai da minha memória estar no Mineirão naquele jogo em que o Cruzeiro venceu o Santos por 3 a 0. Muitos dizem que ali o Cruzeiro selou o título brasileiro. Até hoje me lembro daquela energia do Mineirão (e da chatice do técnico Leão, do Santos). Mas hoje Luxa volta em outro contexto. Time na segunda divisão, com jogadores que não representam nossa história, salvo o goleiro Fabio que é um gigante, um clube com dividas que quase chegam ao bilhão, com inúmeras ações judicias e com um torcida machucada que ama incondicionalmente o time mas muito machucada. O técnico também não é mais aquele vitorioso de outrora. Ele vem de inúmeros trabalhos que não foram satisfatórios, mas estamos tão pra baixos, tristes que nos apegamos no passado vitorioso do Vanderlei para projetarmos um futuro menos triste. Eis uma bela oportunidade tanto para Cruzeiro quanto para Luxemburgo. Os dois precisam se reerguer. Os dois precisam se reafirmar no cenário esportivo brasileiro. Vamos juntos Luxa, torcida e treinador, rumo a essa luz no fim do túnel. Que ela seja cada vez mais luminosa e que ela possa ser o guia para dias melhores. Deixemos a cal para traz e nos reergamos das cinzas. Nós nos daremos as mãos e o Luxa voltará a ser o “pofexô” que todo Brasil conhece e o Cruzeiro voltará a ser respeitado como sua história exige. Aí sim, voltaremos a cantar com orgulho “…Cruzeiro, Cruzeiro Querido. Tão combatido jamais vencido”

    Xôôôô segundona. Aqui não!!!!!!!

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