• Junho laranja: professora da FAME fala sobre campanha dedicada à prevenção da anemia e leucemia

    No mês de junho são realizadas campanhas de prevenção e conscientização sobre a saúde do sangue. Além do “Junho Vermelho”, dedicado ao incentivo à doação de sangue e medula óssea, também é celebrado o “Junho Laranja”, campanha dedicada ao diagnóstico, prevenção e tratamento da anemia e da leucemia, tendo como objetivo difundir informações sobre doenças que geram deficiências nas células sanguíneas.

    A anemia é provocada pela queda de hemoglobina no sangue, dificultando o transporte de oxigênioaos tecidos do corpo. Pode ser causada por inúmeros fatores, que incluem carência nutricional, sangramentos, destruição ou falência na produção de células sanguíneas. Seus sintomas incluem: cansaço, dores no corpo, tontura, fraqueza e palidez, que variam de acordo com o grau da anemia.

    Já a leucemia é causada pela produção desenfreada de glóbulos brancos na medula óssea, que ocorre a partir do desenvolvimento de mutações nessas células. Elas passam a atuar de maneira defeituosa, substituindo as células saudáveis do corpo e podem gerar alterações como: anemia, plaquetas baixas e queda da imunidade. Além dos sintomas da anemia, pode surgir: sangramentos, febre, surgimento de linfonodos (ínguas), dor abdominal por aumento do baço ou fígado e infecções persistentes.

    Segundo a hematologista e professora da FAME, Dra. Gisele Moreira, é muito importante que as pessoas saibam reconhecer os sinais mais comuns da anemia e entender a necessidade de investigar o motivo de sua ocorrência. É uma condição frequente, que deve ser tratada como sinal de que algo não está funcionando adequadamente no organismo. Apesar da deficiência de ferro ser uma causa amplamente conhecida, nem toda anemia ocorre por carência nutricional, podendo ser inclusive manifestação de doenças que precisam ser tratadas, como exemplo, algumas formas de leucemia.

     

     

    Muitas pessoas desconhecem, mas existem formas muito distintas de leucemia, assim como propostas terapêuticas. De forma geral, os casos agudos representam condições graves, que necessitam de atendimento especializado de urgência, podendo muitas vezes depender do transplante de medula óssea como terapia curativa. As formas crônicas são, na maioria das vezes, pouco sintomáticas e dependendo do caso podem ser acompanhadas sem tratamento.

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