• Fiéis que conviveram com Isabel Cristina falam sobre graças alcançadas por intercessão dela

    A cerimônia de beatificação da Mártir Isabel Cristina Mrad Campos reuniu mais de 10 mil pessoas no Parque de Exposições de Barbacena, incluindo 22 bispos brasileiros e cerca de cem ônibus que, em caravanas, participaram desse momento de júbilo para a Igreja no Brasil. Durante a celebração, pessoas que tiveram o privilégio de conhecer a nova Beata e que também receberam graças com a intercessão dela, compartilharam suas histórias e como foi participar do evento.

    Confira algumas histórias:

    • Sônia Maria da Conceição Alves, alcançou um milagre pela intercessão da Beata Isabel Cristina
    Foto: Thalia Gonçalves

    A Sônia Maria da Conceição Alves, mais conhecida como Sônia Meireles, é avó de Gabriela Vitória Lopes Alves, que nasceu no dia 19 de junho de 2009, às 18h, no Hospital Otávio Neves, em Belo Horizonte (MG), com meio quilo e trinta centímetros, e que, graças a Beata Isabel Cristina, a sua neta sobreviveu.

    “A minha filha ganhou essa menininha de seis meses, com meio quilo e trinta centímetros. Aí, a minha vizinha, que é prima da Isabel, me deu o santinho dela, eu estava tão desesperada que eu me apeguei a ela, a Nossa Senhora e a Deus. Foram 45 dias para ela sobreviver.

    Eu já vim aqui em Barbacena, trouxe a menina no túmulo, mas, nunca tive a oportunidade de dar esse testemunho e, hoje, eu vim dar esse testemunho e agradecer, porque foi um milagre, meio quilo, 30 centímetros é muito pequenininha. Para mim, ela já é Santa. Porque é milagre. O médico falou que era aborto. E esse aborto cresceu, foi batizada e hoje é uma moça de 13 anos”, relatou.

    • Pedro Paulo Moreira, estudou com Isabel Cristina, em Juiz de Fora, e também era Vicentino

    Pedro viajou 100 km para prestigiar a amiga e agradecer a graça alcançada com sua intercessão. “Em 1982, quando ela foi para Juiz de Fora, eu também fui e por coincidência éramos da mesma sala. Foi apenas três meses que estudamos juntos, mas foi muito tempo para conhecer a Isabel. Falar dela é falar de amor, era tudo que tinha nela, um coração muito grande. Uma outra coincidência muito forte é que ela era Vicentina e eu também sou Vicentino. E na tradicional vida Vicentina, quando um Vicentino chega perto do outro para se cumprimentar a gente invoca ‘Louvado seja o Nosso Senhor Jesus Cristo’ e a pessoa responde ‘Para sempre seja louvado’ e isso chamava a atenção dos nossos amigos, ela explicava e todos os nossos colegas davam atenção a ela. E assim eram as nossas conversas”, lembrou.

    “Eu tive um problema muito sério com o alcoolismo. Parei de estudar. Não segui os meus estudos, fui para roça e ali comecei a envolver com o álcool. Em 2006, resolvi parar de beber, mas eu tive muita dificuldade em permanecer parado. Em 2009, quando eu fiquei sabendo do processo de beatificação dela, pedi ajuda a ela. Após isso, a minha obsessão pelo álcool desapareceu, nunca mais bebi. Ela salvou a minha vida, a vida dos meus filhos, da minha família. Enfim, hoje, é só paz”.

    • Marta Soares de Oliveira, trabalhou na casa da família da Beata Isabel Cristina

    Marta Soares de Oliveira, empregada doméstica que trabalhava na casa da mãe de Isabel Cristina, conta como foi para a mãe perder a filha.

    “Ela era apaixonada pela filha. Ficava o tempo todo olhando a fotinha dela. Ela sentia muito a falta da filha. Na casa, tinha o quartinho da Isabel, com as coisinhas dela. Ela tinha uma coleção de chaveiro e muitas fotos.

    Hoje, é uma alegria muito grande. Não tem como explicar a tamanha felicidade que eu estou. Só da família ter me convidado para ficar hoje com eles é uma honra muito grande para mim”, disse.

    • Edineia Maria Mrad de Oliveira, prima de Isabel Cristina

    “Eu lembro do jeitinho dela, ela era uma pessoa muito de Igreja, gostava muito de ajudar os pobres, era Vicentina, [participou] do Emaús. A conheci e sei que ela era uma pessoa abençoada. Depois da tragédia, a família inteira ficou arrasada, a minha tia nunca mais foi a mesma. A minha tia só viveu, porque tinha que viver.

    É uma emoção muito grande. É uma alegria que não cabe no peito. Porque quando foi falado que ela seria Serva de Deus, a gente ficou orgulhoso demais, a gente se sente uma família abençoada”, destacou.

    • Fernando Mrad, tio da Isabel Cristina

    “São muitas lembranças, a nossa família é muito unida. Infelizmente, ela se foi, mas ao mesmo tempo estamos muito agradecidos por Deus ter dada essa alegria para gente, essa glória. Perdemos, mas ao mesmo tempo ganhamos essa santa na família”.

    Com informações da Arquidiocese de Mariana

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