Nesta terça-feira (28/10), completam-se 15 dias desde que o corpo de Júlio César Andrade Silvério, de 25 anos, foi encontrado na região do Cabeça Branca, em Barbacena. O motorista de aplicativo havia desaparecido no dia 11 de outubro, após sair para trabalhar e não retornar mais.

Duas semanas após o ocorrido, a família segue em busca de respostas sobre as circunstâncias da morte. “A gente ainda não entende o porquê. Foi roubo? A gente não sabe. Não é possível que alguém faça uma crueldade dessas com um trabalhador, que era o meu irmão. A gente pede respostas da Justiça o mais rápido possível. Eu vi o corpo do meu irmão dois dias e meio depois, e o jeito como ele foi encontrado é inacreditável. A família está muito assustada, e a gente espera que a pessoa que fez isso seja presa”, declarou Juliano Silvério, irmão de Júlio César, em entrevista à Folha de Barbacena.

O último contato de Júlio César com a família ocorreu às 23h de sábado (11/10). O carro do motorista, um Polo preto, foi encontrado abandonado em um conjunto habitacional no bairro Grogotó, apresentando vestígios de sangue e o cinto de segurança cortado.

O caso gerou grande comoção na cidade. Durante o velório, amigos, familiares e moradores organizaram uma carreata de luto em homenagem a Júlio César. A família segue acompanhando o caso e aguarda que as investigações conduzidas pela Polícia Civil avancem. Até o momento, as autoridades não divulgaram detalhes sobre a apuração, e o caso permanece em investigação.