Dia Mundial da Atividade Física: professores da FAME falam sobre a importância de uma vida ativa
O dia 6 de abril foi escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como Dia Mundial da Atividade Física. Baseada no programa Agita Mundo, realizado desde 1997 e iniciado em São Paulo, a data foi escolhida com o objetivo de estimular a população a cuidar da saúde, praticando atividades físicas, prevenindo o sedentarismo.
Para a OMS, atividade física é qualquer movimentação realizada no dia a dia que resulte em um estímulo de músculos e gasto de energia. De acordo com a Organização, o recomendado é a realização de atividades físicas, de forma moderada, por 150 a 300 minutos, ou, de 75 a 150 minutos, de forma intensa, quando não existir contra indicação.
Atividade física e saúde
De acordo com ortopedista e professor da FAME, Dr. Rodrigo Santos Almeida, já existem vários estudos comprovando que pessoas que mantêm seus corpos em movimento, utilizando meios legais de se exercitar, têm o benefício adicional de prolongar a vida.
“As pessoas que estão em forma têm mais reservas corporais para serem utilizadas quando ficarem doentes, como também reduzem o risco de muitos distúrbios metabólicos. Além disso, um condicionamento físico aperfeiçoado também diminui o risco de vários tipos de câncer, incluindo de mama, próstata e cólon”, explica.
Sedentarismo
O sedentarismo é caracterizado pela falta ou diminuição das atividades físicas e é considerado o mal do século. Um estudo clínico, que se estende ao longo de quase 50 anos, mostra que o sedentarismo é o segundo maior fator de risco para a mortalidade, perdendo apenas para o tabagismo.
De acordo com o endocrinologista e professor da FAME, Dr. Vinicius Siqueira, a prática de atividade física é de extrema importância para qualquer pessoa, sendo um dos pilares do tratamento de várias doenças que têm como fator de risco o sedentarismo.
“O sedentarismo é prejudicial para nosso sistema imunológico. Ele favorece o ganho de peso, aumento da pressão arterial, da glicose e das gorduras no sangue. Com isso, aumenta o risco para doenças cardiovasculares e metabólicas, como hipertensão arterial, obesidade, diabetes mellitus e a dislipidemia. ”