Cruzeiro empata sem gols com o Botafogo e garante a permanência na Série A do Brasileirão
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Alívio de um lado, imensa frustração de outro! O empate em 0 a 0 entre Botafogo e Cruzeiro não animou nem um pouco os apaixonados torcedores que compareceram ao Estádio Nilton Santos no último domingo (03), mas terminou com um final feliz para a Raposa. Com 46 pontos conquistados, a equipe celeste não corre mais quaisquer riscos de rebaixamento, e atuará na última rodada do Campeonato Brasileiro com uma mentalidade mais serena. Por sua vez, o Glorioso, que liderou a competição nacional por 31 rodadas, caiu para a quinta posição, com 64 pontos, e já não possui mais chances de ser o grande campeão.
O resultado crucial para livrar o clube de Belo Horizonte do temido rebaixamento foi a dura derrota do Bahia para o América Mineiro. Agora, o plantel de Paulo Autuori buscará a qualquer preço uma vaga na Copa Conmebol Sudamericana na rodada final do Brasileirão.
Em contrapartida, o Fogão deixou o G-4 e está com a sua vaga direta para a Copa Conmebol Libertadores extremamente ameaçada. Indubitavelmente, Tiago Nunes e Cia passam por uma crise interminável.
No encerramento da temporada de 2023, o Cabuloso recebe o Palmeiras, na quarta-feira (06), às 21h30, no Mineirão. Ao mesmo tempo, o Alvinegro Carioca visita o Internacional, no Beira-Rio, localizado na cidade de Porto Alegre.
Escalações:
Botafogo: Lucas Perri; Cuesta, Adryelson e Danilo Barbosa; Marlon Freitas (Carlos Alberto), Tchê Tchê, Gabriel Pires (Newton) e Luís Henrique (Diego Costa); Victor Sá, Júnior Santos (Janderson) e Tiquinho Soares (Hugo).
Técnico: Tiago Nunes.
Cruzeiro: Rafael Cabral; Palacios, Neris, Castán e Marlon; Ian Luccas (Mateus Vital), Lucas Silva (João Marcelo) e Japa; Matheus Pereira (Nikão), Arthur Gomes (Robert) e Bruno Rodrigues (João Pedro).
Técnico: Paulo Autuori.
O jogo como um todo
Primeiro tempo:
Uma finalização correta do Botafogo, duas do Cruzeiro. As estatísticas expressam com primor o primeiro tempo nada criativo, e com muitas dificuldades para atacar, de ambas as equipes. A única intervenção do goleiro Rafael Cabral ocorreu aos 17 minutos, quando Tiquinho Soares arrematou de maneira rasteira, e o camisa 1 defendeu sem sustos.
Da mesma forma, Lucas Perri também não foi muito exigido, apesar do Cruzeiro ter maior posse de bola na etapa inicial. O arqueiro do Fogão só trabalhou a partir dos 35 minutos, ao defender um chute de Arthur Gomes após lance individual. Antes do intervalo, Lucas Silva também fez Perri sujar o uniforme.
Segundo tempo:
Na etapa complementar, o técnico Tiago Nunes lançou o Botafogo ao ataque, promovendo a entrada de Carlos Alberto. A primeira grande oportunidade após o intervalo foi da Raposa! Logo no primeiro minuto, Matheus Pereira chutou de fora da área e Perri fez boa defesa. No rebote, o futebolista chegou finalizando novamente e a bola explodiu no guarda-redes!
A reação do Botafogo veio poucos minutos depois. Carlos Alberto tocou para Luis Henrique dentro da área, e o atacante se embolou totalmente e não arrematou! Após a jogada, inúmeras vaias ecoaram pelo Nilton Santos!
Tiago Nunes e Paulo Autuori mexeram nos times, os quais permaneceram falhando na hora de converter as oportunidades em bolas na rede. Tudo indicava um empate sem gols.
Autuori deu a sua “cartada decisiva” com as entradas de João Pedro, Robert, João Marcelo e Nikão. Já Tiago Nunes apostou todas as suas fichas em Diego Costa, Hugo, Newton e Janderson. No final das contas, ninguém foi capaz de inaugurar o placar.
Com o apito final de Wilton Pereira Sampaio, vaias e xingamentos puderam ser ouvidos aos atletas do Botafogo. Os torcedores alvinegros não pararam de cantar “time sem vergonha” nem por um minuto. Em contrapartida, o elenco celeste deixou o gramado totalmente feliz, livre do risco de rebaixamento.
Considerações finais a respeito do Botafogo:
Após 31 rodadas na liderança do Brasileirão, o Botafogo, que encantou tanto os seus torcedores com atuações espetaculares e um futebol de brilhar os olhos, acaba de protagonizar uma das “pipocadas” mais impressionantes da história do futebol brasileiro!
A equipe carioca, que mostrou tamanha qualidade técnica e tática, caiu inesperadamente de produção nos momentos fulcrais. Seja por fatores físicos, psicológicos ou adversários mais resilientes, tais como o Palmeiras, o Flamengo e o Atlético Mineiro, o Fogão não foi capaz de manter a constância na intensidade que o levou à liderança.
A história do Botafogo de Futebol e Regatas nesta temporada apresenta um sabor amargo, e serve como um importante lembrete da imprevisibilidade do futebol e da necessidade de manter o foco até o último apito! É a famosa frase: nunca comemore uma vitória antes da hora…
Considerações finais a respeito do Cruzeiro:
Pode comemorar torcedor! O Cruzeiro estará na elite do futebol brasileiro em 2024! Diante de um cenário extremamente competitivo e inúmeros obstáculos, a Raposa demonstrou excepcional resiliência e determinação!
A experiência de Paulo Autuori e de sua comissão técnica, bem como o desempenho de jogadores como Rafael Cabral, Marlon e Bruno Rodrigues, foram essenciais para cumprir o objetivo de manter o time mineiro na Série A! Também não podemos esquecer dos adeptos, fiéis e contagiantes, os quais apoiaram incondicionalmente o Cabuloso nos momentos decisivos!
Em suma, a permanência da equipe de Belo Horizonte na primeira divisão nacional não representa apenas uma conquista de cunho esportivo, mas uma nítida manifestação de coragem e superação. A história de reconstrução do clube continua a ser escrita por Ronaldo e Cia, com os fãs ansiosos por um próximo ano bem melhor