• Criminosos são indiciados por aplicar golpe de R$ 40 mil em idosa em Barbacena

    A idosa foi manipulada com falsas promessas de casamento

    Foto: Polícia Civil

    A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, nesta semana, o inquérito policial que indiciou dois suspeitos pela prática de estelionato afetivo em Barbacena. As investigações também levaram ao bloqueio de contas dos investigados e recuperação do valor do empréstimo feito em nome da vítima.

    Estelionato afetivo

    A vítima, uma mulher de 65 anos, conheceu um dos suspeitos por meio de uma rede social de relacionamentos, iniciando com ele um vínculo afetivo virtual. O homem, residente no estado do Rio de Janeiro, manipulou a vítima emocionalmente, com falsas promessas de casamento, enviando imagens de alianças e fazendo videochamadas em que a apresentava a dois idosos, dizendo que seriam seus futuros sogros. Como parte da fraude, ele ainda prometeu doar uma herança dele para a mulher.

    Após meses de conversas com a vítima, por meio de rede social e aplicativo de mensagens, o homem esteve em Barbacena acompanhado de um segundo envolvido, e realizou um empréstimo no valor de 40 mil reais no nome da idosa, transferindo a quantia para uma terceira pessoa logo em seguida.

    Investigações

    Durante as investigações, a equipe de policiais civis responsável pelo caso apurou que os investigados vêm aplicando golpes da mesma natureza em diversos estados, como Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo e, recentemente, no estado do Paraná, onde também tiveram suas prisões decretadas por vitimar outra idosa.

    O inquérito policial foi concluído e encaminhado ao Poder Judiciário, que determinou o bloqueio de 30 contas bancárias vinculadas aos suspeitos e o sequestro do valor de R$ 40 mil em contas dos investigados. Além disso, foram autorizados o impedimento do veículo utilizado na prática criminosa e a quebra de sigilo do IP utilizado na rede social.

    Também foram expedidos mandados de prisão preventiva em desfavor dos investigados, que atualmente estão recolhidos no sistema prisional de Santa Catarina, à disposição da Justiça.

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