• Copo cheio

    Por George Loez

    Sabe o que somos?

    No que transformamos?

    Darei a minha conclusão:

    Algumas coisas me ensinaram e que foram muito úteis no decorrer do aprendizado, e outras nem lembro

    E mais além, existe também o que aprendemos sozinhos por nossas meras conclusões.

    Há o que comparar, separar e analisar do que identifico, o que preenche meu entorno e do que sou preenchido.

    Seguimos a vida nos acumulando, desde conceitos e conselhos, são tantos que nos perdemos, pois a mistura se transforma em um coquetel de ideias.

    A definição de característica assusta, pois ela some a própria palavra no que diz sobre a formação pessoal

    Se é o caráter o que faz e determina o indivíduo

    Advém de experimentos e observações antes não existentes.

    Não há uma mistura homogênea antes da transformação, por esta alquimia dos tempos, um verdadeiro laboratório existencial.

    Mas não antes de separarmos todas as informações recebidas

    De todas que nos são dadas gratuitamente ou por um preço muito alto que não poderíamos pagar

    Mas pagamos de qualquer forma!

    Nos cabe o que nos serve, pois conselhos sempre surgem de outras vivências, que não são nossas, sendo verídicas ou não

    E às experiências alheias já se definem por si só.

    Talvez podemos dizer um muito obrigado apenas pelo que nos cabe.

    E o que nos resta em atitude a tomar por educação, outro fator diluído desde a infância!

    Ódio, amor, compreensão, intolerância… são os quesitos para algum discernimento em ascendência, adquiridos pelo entorno, e nos leva a dois extremos:

    Alegria e tristeza, antônimos que se revezam dentro do aprendizado!

    Enfim a definição mais plausível e que comparados metaforicamente, somos como um recipiente vazio onde são colocadas informações até transbordar!

    Não hesitam em preencher todos os dias, vai muito além do aceitável.

    Muitas das vezes úteis!

    Outras vezes não!

    Podemos ser o remédio ou o veneno.

    Depende muito da absorção pelo organismo social, diferenciados pelo paladar individual!

    Somos uma espécie de copo cheio do que muitas pessoas precisam para saciar a sede e que outros nem arriscam beber.

    (Do meu livro: Escultor de Frases)

    (Uma Resposta para o mundo)

    (Autor: George Loez)

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