• Comissão Técnica de Ovino e Caprinocultura se reúne durante a 54ª Exposição Agropecuária de Barbacena

    As principais pautas abordadas foram a elaboração do Plano de Diretrizes para cadeia da ovinocaprinocultura em Minas Gerais

    Foto: FAEMG SENAR

    Aconteceu na última semana, durante a 54ª Exposição Agropecuária de Barbacena, a reunião da Comissão Técnica de Ovino e Caprinocultura. As principais pautas abordadas no encontro foram a elaboração do Plano de Diretrizes para a cadeia da ovinocaprinocultura em Minas Gerais, além da realização de uma mesa redonda com a participação dos produtores e técnicos da região, que discutiram os desafios do setor.

    O vice-presidente de Finanças do Sistema Faemg Senar, Renato Laguardia, o gerente regional Wander Magalhães, além de criadores de caprinos, ovinos e membros da comissão participaram da reunião. Roberto de Aquino, presidente da comissão e presidente do Sindicato de Produtores Rurais de Caratinga, afirmou que o encontro serviu para identificar gargalos e melhorar o controle do rebanho do estado.

    “Procuramos discutir questões como divulgação do produto, padronização, comercialização, orientação sobre cadastro de animais para termos um levantamento mais realista do rebanho junto ao estado. Também levantamos questões de parcerias e discutimos sobre a proximidade junto à Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária (Seapa) para aprovar nosso plano para caprinos e ovinos dentro do estado”, explicou.

    A analista de formação profissional do Sistema Faemg Senar, Tatiane Ude, afirmou que os encontros são importantes para entender a dificuldade dos criadores. “Identificamos os principais gargalos, como falta de profissionalização e carência de gestão em suas propriedades. Sem gestão e profissionalização, muitas vezes, o criador não entende o preço do seu produto e acaba não evoluindo na atividade”, detalhou Tatiana.

    José Elpídio é criador de cabras e fez uma redução drástica em seu rebanho nos últimos anos. Abateu cerca de 100 cabeças para produção de carne e hoje tem pouco mais de 50 animais produzindo leite, que é usado para fazer queijos. Ele afirma que a principal dificuldade enfrentada pelos criadores de cabra é o preconceito com os produtos.

    “As pessoas têm muita dificuldade em aceitar os produtos com leite de cabra. A gente precisa deixar eles provarem sem saber que é de cabra para depois revelar. Vejo isso até em regiões onde a cabra é mais comum. Precisamos fomentar a atividade, quebrar esse preconceito. No papel, parece mais bonito, mas o dia a dia do criador de caprinos é muito difícil. Temos um bom produto, tanto quanto o de vaca, mas o preconceito que sofremos dificulta muito”, afirmou José Elpídio.

    Com informações FAEMG SANAR

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