• Cine-retrô: Charada, o thriller romântico de Audrey Hepburn

    Filme conta em seu elenco com nomes de Cary Grant e Walter Matthau.

    Na Paris da década de 1960, Regina Lambert (Audrey Hepburn) está prestes a se divorciar de seu marido quando descobre que ele foi misteriosamente assassinado durante uma viagem de trem, logo após ter sacado todo o dinheiro do casal, dinheiro que, aliás, está desaparecido. Regina acaba ganhando a ajuda do charmoso Peter Joshua (Cary Grant), que pode ou não também ter interesses financeiros em relação a ela.

    O filme do diretor Stanley Donen, conhecido por dirigir o clássico “Cantando na Chuva”, é dono de um suspense leve, mas não menos empolgante. Com uma dupla de protagonistas que, principalmente naquela época, já chamava a atenção do público, a história de “Charada” é repleta de reviravoltas, sendo uma obra bem construída e que sabe prender a atenção do espectador.

    A personagem de Audrey Hepburn é uma mulher rica que está de férias em Paris. Ela pretende se divorciar de seu marido, uma vez que possuem uma relação de indiferença. No entanto, após tentar fugir com duzentos e cinquenta mil dólares seu marido é assassinado e o dinheiro desaparece após o crime. Durante o velório, três misteriosas figuras surgem, cobiçando a fortuna. Regina Lambert acaba se dando conta de que não sabe nada sobre a vida do marido. Por causa do dinheiro, ela acaba se tornando alvo dos bandidos que acreditam que Regina saiba onde está o dinheiro. Em meio a tudo isso ela, surge o personagem de Cary Grant, Peter Joshua, que promete ajudá-la na solução desse mistério, no entanto, sua atuação se torna um enigma para a própria Regina, que passa a duvidar das reais intenções de Peter.

    Com roteiro repleto de diálogos parisienses e a astúcia elegante da época, a fotografia do filme é um dos grandes destaques. O figurino da Sra. Lambert é repleto de peças feitas por Hubert de Givenchy renomaod estilistas e fiel costureiro de Audrey.

    Em 2013, o site britânico de namoros Badoo.com realizou uma enquete sobre qual seria a melhor cantada cinematográfica, e a frase “Eu não mordo, sabe… só se me pedirem”, dita por Hepburn a Cary Grant no filme de 1963, foi eleita pelo público participante.

    Uma das curiosidades sobre a obra é que o filme foi rodado em plena crise dos mísseis de Cuba e um dia interromperam as filmagens achando que o mundo estava perto de uma guerra atômica. Cary Grant era canhoto, tinha mais de um metro e oitenta e era sempre dublado pela mesma pessoa nas cenas de ação.

    Para quem gosta de filmes, principalmente de clássicos do cinema, “Charada” é uma obra ideal para um final de tarde ou para fechar um domingo de forma leve. E além disso, Audrey é sempre Audrey.

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