• Chefe de organização criminosa que atuava na Zona da Mata e Rio de Janeiro é preso em operação

    O criminoso foi preso em um condomínio de luxo, ostentando uma vida de ostentação exibindo joias, carros, motos e festas custeados pelo dinheiro ilícito

    O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) desencadeou uma operação e prendeu um dos principais chefes de um grupo criminoso responsável por roubos, receptação e desmanche de veículos de luxo que atuava no estado do Rio de Janeiro e nas cidades da Zona da Mata Mineira.

    O criminoso era considerado foragido de alta relevância para as forças de segurança pública, pois controlava um negócio que movimentava um valor expressivo e era baseado, em grande medida, na violência utilizada na prática dos roubos de veículos de luxo. Esses veículos eram adulterados, desmanchados ou enviados para fronteira para pagamento de drogas. 

    Ele foi preso por policiais militares do 25º Batalhão da Polícia Militar em uma casa em um condomínio de luxo na Região dos Lagos, litoral norte fluminense. Com ele foram apreendidos equipamentos e ferramentas comumente utilizados nos processos de clonagem e adulteração veicular.  

    O foragido, que é natural de Juiz de Fora, ostentava uma vida de luxo exibindo joias, carros e motos de altas cilindradas, festas e frequência a locais caros. A ostentação era custeada exclusivamente pelo dinheiro ilícito das atividades criminosas. 

    A ação aconteceu por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado de Juiz de Fora (Gaeco-JF), com apoio da Subsecretaria de Inteligência da Segurança Pública (SSI) da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ).

    Para o sucesso do trabalho houve constante troca de informações entre o MPMG e a Polícia Civil do Rio de Janeiro, por meio da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (DRFA), que, ao longo de meses, trocam conhecimento a respeito do grupo criminoso. Isso porque, além de ser alvo do Gaeco-JF, ele também já foi investigado e indiciado pela DRFA. Atualmente, contra ele, existem dois mandados de prisão, um expedido pelo Poder Judiciário mineiro e outro pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. 

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