• Botafogo: os fantasmas do passado estão exorcizados

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    Após um período de inúmeros desafios, o Botafogo de Futebol e Regatas pode finalmente respirar aliviado e deixar para trás os resquícios de um ano de 2023 extremamente tumultuado. Apesar dos discursos bastante insistentes e otimistas a respeito de uma virada de página, o Glorioso precisava enfrentar com a cabeça fria e o coração quente um último obstáculo que o mantinha refém da temporada passada: a temida disputa da fase preliminar da Conmebol Libertadores, uma consequência direta do desempenho final muito aquém no Campeonato Brasileiro. Todavia, em uma noite de garra e muita determinação, marcada pelo empate em 1 a 1 com o Red Bull Bragantino, na última quarta-feira (13), no Nabi Abi Chedid, a Estrela Solitária conduziu o clube carioca para o tão almejado ingresso na fase de grupos da competição continental, atingindo assim o seu principal objetivo neste início de 2024

    Após uma vertiginosa queda de produção no segundo turno do Brasileirão de 2023, o Botafogo terminou a competição nacional fora do G-4, privando-o da vaga direta para a fase de grupos da Conmebol Libertadores. Convivendo com a pressão e a necessidade de redenção, a equipe alvinegra decidiu “apostar todas as fichas” na obtenção da vaga nos grupos.

    Com o objetivo muito claro em mente, o Glorioso praticamente abriu mão da disputa pelo título do Campeonato Carioca para focar integralmente nos duelos com a equipe de Bragança Paulista. A estratégia, embora tenha resultado na eliminação precoce no Estadual pelo segundo ano consecutivo, deve ser colocada como acertada, pois permitiu ao clube direcionar toda a sua energia e recursos para o importante desafio continental.

    Dessa maneira, mesmo enfrentando grandes desfalques, como Luiz Henrique, contratação mais cara da história do futebol brasileiro, e Jeffinho, e sob a liderança interina de Fábio Matias, o Fogão mostrou sua resiliência e capacidade de superação para carimbar o passaporte à fase de grupos da Liberta. O fantasma que atormentava o Botafogo desde 2023 fica agora apenas no passado, e um futuro promissor está prestes a ser abraçado.

    O gol no fim: outro trauma encerrado

    O confronto diante do Red Bull Bragantino também auxiliou o Botafogo a superar outro trauma recente de sua rica história: o gol sofrido nos minutos finais de partida. Após inaugurar o marcador com Júnior Santos, aos trinta minutos do segundo tempo, o Glorioso cedeu o empate aos quarenta e um.

    A partir desse momento, o Massa Bruta intensificou a pressão sobre o clube carioca, trazendo à tona as duras lembranças dos verdadeiros “apagões” para equipes como Palmeiras, Grêmio, Coritiba, Santos e Club Aurora (BOL).

    No entanto, desta vez, muito pela intervenção espetacular do goleiro paraguaio Gatito Fernández, o tento no final de partida não mostrou-se como impeditivo para a classificação do elenco de John Textor e Cia.

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