Por Guilherme Oliveira

 

Nosso Voo!!

Reconheço a homenagem do Brasil Visto de Cima!

Aos produtores, a nossa eterna gratidão!!!

Foram cenas de encher os olhos,

dos milhares de habitantes deste chão!

 

Mas não caio no blá, blá, blá do jovem narrador,

apesar de ter cumprido o seu papel de Arauto!

Pegando carona em meu espírito trovador,

meu voo por Barbacena vai além e mais alto!

 

Muitos sentiram falta da Fazenda da Borda Campo!

e sua capela dedicada à Nossa Senhora da Piedade,

Não deverias saber, nobre amigo Caio

que ali, tudo começou de verdade?

 

Dizem que o bom Mineiro recebe bem,

com sorriso sincero, já logo no portão!

Como então se esquecestes, caro Caio!

De nosso imponente Pontilhão?

 

Em Barbacena me sinto seguro!

Aqui não tem vez o ladrão

Mas tu roubaste a história, nobre Caio

quando não lembrastes do Batalhão!

 

Terra das frutas, verduras e hortaliças,

em campos de vasto plantio agrícola

Podastes, nobre Caio, as Rosas macias e aveludadas

como a seda produzida na Pioneira Sericícola.

 

Esqueceram de lhe contar, amigo Caio

Sobre as nossas ilustres moradas

Marcier, “Bernanô”, Pio Canedo

Solar dos Bias e dos Andradas!

 

Não sabias que eram fortes, os anseios deste povo?

que não eram suficientes, o bom e fácil voo?

Seriam precisos mais rasantes meu amigo!

Mesmo que insuportável o enjoo!

Texto e agradecimento Sandro Morelli.