• Forania de Barbacena promove evento em alusão ao Setembro Amarelo

    O evento aberto ao público aconteceu na Praça Conde Prados

    Foto: Manuela Teixeira

    A pastoral da Saúde da Forania de Barbacena realizou um evento voltado à conscientização do bem-estar emocional e à prevenção ao suicídio. O evento aberto ao público, transformou-se em um espaço de reflexão e de cuidado coletivo.

    A ação aconteceu na Praça Conde Prados, e a iniciativa teve como foco a campanha Setembro Amarelo, que promove o diálogo sobre a importância da saúde mental, além de prevenir o sofrimento psíquico e de incentivar as pessoas a procurarem ajuda diante dos conflitos emocionais.

    Dentre as atividades realizadas, destacou-se a palestra “Mitos e Verdades sobre o Suicídio”, ministrada pela psicóloga Drielly Paiva, que desmistificou tabus e forneceu informações essenciais sobre o tema.

    O pároco da Paróquia Nossa Senhora da Penha, em Barbacena, Padre Eraldo Furtado de Oliveira, foi convidado a promover um momento de espiritualidade, compartilhando palavras de acolhimento e esperança. “O evento trouxe uma mensagem de acolhimento, não só espiritual, mas também emocional, o que é essencial em tempos tão desafiadores. Falar sobre saúde mental e sobre o suicídio é falar sobre vida”, destacou o padre que emocionou o público com suas palavras.

    O evento contou com a participação e o apoio de diversas entidades. Os estagiários do curso de Psicologia da Universidade Presidente Antônio Carlos, sob supervisão profissional, estiveram presentes no evento, oferecendo escuta, informações e atividades de sensibilização ao público.

    A Escola Preparatória para Cadetes do Ar (EPCAR) contribuiu com a montagem de tendas e com o fornecimento de material, atendendo às necessidades pastorais e sociais.

    O DJ Juruna, com sua música, ajudou a criar um ambiente acolhedor e de solidariedade, deixando-o mais leve e suave.

    O Instituto Rafaela Drummond, que tem como missão promover a saúde mental e prevenir o suicídio, trouxe o lembrete da urgência em abordar o tema com responsabilidade e acolhimento, promovendo um diálogo aberto e livre de preconceitos.

    Estes eventos são fundamentais para quebrar o silêncio em torno do sofrimento emocional e para estimular a criação de redes de apoio.

    Para a estudante, Raquel Lívea, “participar dessas iniciativas é uma forma de fortalecer a rede de apoio, ampliar o conhecimento sobre saúde mental e contribuir para uma sociedade mais empática e preparada para acolher quem sofre. Falar sobre saúde mental é também falar sobre dignidade, direitos e promoção de qualidade de vida. Quanto mais construirmos espaços de escuta e empatia, maiores serão as possibilidades de prevenção e de fortalecimento de vínculos sociais”, enfatiza.

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