Em audiência da 1ª Vara Criminal de Barbacena, acusado de assassinato do sargento Roger Dias relata que estaria sendo ameaçado por facção
Webert de Souza atualmente está preso na penitenciária de segurança máxima em Francisco de Sá, no Norte de Minas.
De acordo com o Jornal O Tempo, o homem acusado de matar o sargento Roger Dias da Cunha, da Polícia Militar, alegou estar sendo ameaçado por supostos integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). O caso de Roger Dias à epoca ganhou grande repercussão, por se tratar de um crime envolvendo uma pessoa que não havia retornado da chamada “saidinha”. A comoção chegou ao ponto da criação de uma lei que trata deste assunto chamada “Lei Sargento PM Dias”.
A declaração ocorreu durante audiência na 1ª Vara Criminal de Barbacena na quarta-feira (15), que era um desdobramento de sua transferência do Hospital Psiquiátrico e Judiciário Jorge Vaz, em Barbacena, após vandalizar um computador, como foi noticiado pela Folha de Barbacena à época.
O acusado, Webert de Souza atualmente está preso na penitenciária de segurança máxima em Francisco de Sá, no Norte de Minas. O jornal trouxe ainda que Webert teria relatado irregularidades na entrega de medicamentos. Com isso, a Justiça determinou que seja feito um novo exame de insanidade mental para o réu. Também foi solicitado acesso às imagens do hospital psiquiátrico, onde teria ocorrido o ato de vandalismo do réu, e informações sobre os medicamentos utilizados por ele à época, assim como a respectiva administração.
A reportagem do O Tempo, ouviu o advogado Bruno Torres, responsável pela defesa de Welbert, que afirmou que os responsáveis pelas ameaças acreditam que ele está associado ao Comando Vermelho (CV), facção rival do PCC. Em novembro do ano passado, o presídio de Francisco de Sá registrou a morte de um detento durante o período de banho de sol. A expectativa da defesa é conseguir a transferência de Welbert para um hospital psiquiátrico ou para uma cela especial.
Informações: Jornal O Tempo