Hilreli lança single em tributo aos 30 anos do sucesso “Vai ter que rebolar”, de Sandy & Junior
A faixa "Não posso, tô rebolando" foi lançada hoje e já está disponível em todas as plataformas digitais
Diretamente de Barbacena, o artista Hilreli lançou hoje (09/01) o single “Não posso, tô rebolando”, homenagem aos 30 anos do sucesso “Vai ter que rebolar” de Sandy & Junior. O músico fez uma interpolação criativa da canção original, reinterpretando o trecho da música e atualizando o simbolismo da dança e do rebolado, que nos anos 90 inspirou muitos, especialmente aqueles que enfrentavam a repressão e paradigmas da época. A faixa está disponível em todas as plataformas digitais.
Para Hilreli, a canção é mais do que uma celebração nostálgica: é um manifesto de liberdade e autoafirmação. “Nos anos 90, menino não podia dançar. É engraçado porque na época eu não tinha a dimensão do quão importante era ver um menino rebolar na televisão. Mas aquilo era uma espécie de autorização, permissão. Se ele pode, eu posso também. Então o Junior, com certeza, foi um divisor de águas sem nem perceber, nem saber. Ver aquele moleque dançando livremente na TV, ao lado da Sandy, foi um marco pra toda uma geração. Lançar essa faixa é um exercício de reparação histórica com a minha criança. Se rebolar era resistência, hoje é revolução. E eu quero que todos possam se sentir livres para celebrar quem são. E, acima de tudo, se divertir”, declarou o artista.
O single é o segundo para o projeto #DanceAqui, um trabalho integrado que inclui um disco e um curta-metragem com previsão de lançamento para este ano. O projeto é aprovado pela Lei Paulo Gustavo do Estado de Minas Gerais. A percussão da faixa é assinada por Leo Mucuri (Anitta), a produção musical do conterrâneo de Hilreli, Nathan Itaborahy.
A ideia da música surgiu de um momento descontraído entre amigos no festival Rock The Mountain. A frase “não posso, tô rebolando” virou uma brincadeira que se transformou em música. Hilreli viu a oportunidade de resgatar uma memória afetiva com o hit do quinto álbum da dupla e deu vida a uma faixa que mistura funk, pagodão baiano, eletrônico e pop.