Alisson: o brilho solitário no deserto de ideias do Atlético Mineiro
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O Atlético, mais uma vez, realizou uma partida sem criação, profundidade e objetividade do ponto de vista coletivo, apenas empatando com o América na tarde do último sábado (24), na Arena Independência, por 1 a 1. Em meio ao cenário caótico e preocupante do Galo, a única coisa positiva que se viu dentro das quatro linhas, o ponto focal de otimismo para os torcedores, foi o meio-campista Alisson, de apenas 18 anos, o qual recebeu a sua primeira oportunidade entre os onze iniciais e não a desperdiçou. Tirando isso, a “pobreza coletiva” imperou na equipe do técnico Luiz Felipe Scolari.
Alisson recebeu a sua tão almejada chance há dois jogos e anotou um belíssimo gol perante o Tombense. Na partida seguinte, deixou os companheiros do banco para apimentar o confronto diante do Itabirito. Agora, diante do América de Cauan de Almeida, se não fosse ele no gramado, certamente o Galo não teria produzido nada de interessante no primeiro tempo.
Dá pra dizer que o futebolista não foi apenas o destaque da equipe de Belo Horizonte no jogo, mas vem sendo em todo o ano até aqui. Nem Hulk e, principalmente Paulinho, ainda mostraram a que vieram em 2024. Menos ainda a principal e única aquisição na janela de transferências, Gustavo Scarpa, que oscila muito entre apresentações medianas e ruins.
Alisson de destaca num primeiro tempo monótono
O garoto Alisson criou as únicas boas oportunidades para o Atlético na etapa inicial. No primeiro lance, chegou a balançar as redes após lançamento de Bruno Fuchs, mas estava em posição irregular. Depois, arriscou lançamentos e cruzamentos, tentando encontrar Hulk, mas sem sucesso. Por fim, fez linda jogada e quase anotou um golaço, parando em ótima defesa de Dalberson.
O América, por sua vez, mostrou-se muito mais organizado, sabendo como sair jogando, onde lançar caso necessário e, principalmente, onde os atletas deveriam se posicionar. Assim, os donos da casa foram recompensados com o tento. Vitor Jacaré recebeu bela enfiada de bola, mas foi travado por Renzo Saravia. A bola sobrou para Matheusinho, que com Everson já caído só teve o trabalho de empurrar para as redes.
Um segundo tempo sem grandes mudanças
Se uma conversa no vestiário poderia mudar a situação do Galo no jogo, ou ela não ocorreu, ou não surtiu qualquer efeito. O time alvinegro não apresentou nada de muito diferente do que fez nos primeiros 45 minutos. Apesar de ter criado duas chances seguidas no início, ambas parando no goleiro Dalberson, só aconteceram por falhas individuais do Coelho, e não por proatividade e criatividade.
O time de melhor campanha no Estadual aproveitou o desespero e a desorganização do Atlético para tentar ampliar, mas o atacante Felipe Azevedo desperdiçou duas grandes chances.
Aos 50 minutos, no apagar das luzes, Hulk evitou a derrota atleticana. O jogador cobrou falta no meio do gol, Dalberson não conseguiu segurar e, no rebote, o meio-campista Rubens venceu o guarda-redes para garantir um ponto ao elenco de Felipão.
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OBS: A minha opinião não necessariamente reflete a opinião da “Folha de Barbacena”.