Com a suspensão da greve sanitária realizada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) nesta terça-feira (17/08), e com a audiência de conciliação entre o Tribunal de Justiça de Minas Gerias (TJMG) e o Sind-UTE, a partir desta quinta-feira (19/08), o retorno das atividades presenciais já estará liberado.

O acordo diz que, no período de 02/08 a 18/08, não será caracterizado como falta comum, sendo considerada falta greve, e a reposição deverá ser feita em até 90 dias, de forma presencial. O sindicato cobrou a antecipação da segunda dose da vacina contra a Covid-19 para os profissionais da educação, mas o governo não apresentou proposta.

Além disso, o Sind-UTE requereu o acesso ao sistema criado pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG), “Monitora Covid”, como também, que fosse ampliado o quadro das pessoas com comorbidades, que têm prioridade ao trabalho remoto e que foram excluídas pelo governo. Porém, o TJMG entendeu que não caberia à SEE/MG tal medida, sendo de competência da Saúde e, por isso, não houve acordo nestes pontos.

A inclusão das servidoras lactantes para que sejam mantidas em trabalho remoto, do mesmo modo como é com as gestantes, também foi cobrada. A garantia do rodízio entre os trabalhadores de educação, assim como é realizado entre os alunos, também foi solicitada, mas ambas foram rejeitadas.

Foi compromissado que o Sind-UTE/MG terá acesso livre às escolas para fins de fiscalização e diálogo com a comunidade escolar, como já havia sido recomendado pelo Ministério Público do Trabalho.

Com informações do Sind-UTE/MG