Março tem alerta para a prevenção do câncer colorretal
A Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva, a Sociedade Brasileira de Coloproctologia e a Associação Médica de Minas Gerais abraçam a campanha
A Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed), a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) e a Associação Brasileira de Prevenção ao câncer de intestino (Abrapreci), unidas em força-tarefa com outras entidades médicas, e em Minas Gerais, com a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva – Estadual Minas Gerais (Sobed-MG) e a Sociedade Mineira de Coloproctologia (SMCP) fazem um alerta para a importância da prevenção, do diagnóstico e do tratamento precoces para o Câncer Colorretal (CCR). Durante a segunda quinzena do mês, a sede da AMMG, em Belo Horizonte, irá iluminar sua sede de azul, cor aprovada no Projeto de Lei 5024/2019, deste ano, no Legislativo.
Este ano, a campanha tem como lema “Abrace esta ideia você também” e alerta para uma doença que atinge mais de 40 mil pessoas por ano e conta com o apoio também da Associação Médica Brasileira (AMB) e do Conselho Federal de Medicina (CFM).
Considerado o segundo tipo mais frequente de câncer e a terceira maior causa de morte por câncer no Brasil, excluindo os tumores de pele, o CCR tende a apresentar uma elevação de suas taxas de morbidade e mortalidade nos próximos anos. Fatores como o aumento da expectativa de vida, envelhecimento da população e até mesmo a pandemia podem impactar nesse sentido. Os reflexos devem surgir até o ano de 2025. Pessoas com o maior risco são as que têm familiares com a doença, as que possuem hábitos de vida pouco saudáveis e homens e mulheres acima de 45 anos.
De acordo com o presidente da SMCP, Bruno Giusti, atrasar o exame de rastreio pode trazer consequências muito piores para os indivíduos, como o desenvolvimento de lesões mais avançadas e que poderiam ser totalmente evitáveis. O especialista explica que o tratamento depende da fase da doença. Ele pode ser endoscópico com remoção do tumor por meio de colonoscopia ou, nos casos mais avançados, pode ser necessário cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Para um tratamento de sucesso é fundamental seguir as recomendações médicas. E quanto mais precoce for o diagnóstico melhor o prognóstico.
O presidente da Sobed MG, José Dayrrel, orienta que sintomas como sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal com diarreia, intestino preso ou alternância entre diarreia e intestino preso, dor abdominal, com cólica e emagrecimento sem uma causa conhecida, não devem ser ignorados.
No Brasil, estima-se o surgimento de 20.540 casos novos de CCR em homens e de outros 20.470 em mulheres a cada ano. Estes valores correspondem a um risco estimado de 19,64 casos novos a cada 100 mil homens e 19,3 para cada 100 mil mulheres.
Fonte: Assessoria de Imprensa da AMMG