Um dia normal… em Barbacena!
Por Marcinho Ribeiro
“De perto, ninguém é normal.” – VELOSO, Caetano.
- Vaca Profana.
Tudo transcorria bem… Era uma segunda-feira sem nenhuma expectativa, eu acordei, tomei o meu café da manhã. – Tudo Normal! – Um copo americano, que ocasionalmente deveria ser utilizado para tomar cerveja, naquele dia, fora utilizado para tomar o meu café com leite, “perfeitamente equilibrado. Como as coisas devem ser.” Na medida certa, metade café, metade leite. Peguei um Pão Francês, o parti no meio com uma faca serrilhada para pão, peguei o pote de manteiga que estava na geladeira, utilizei a própria faca para passar a manteiga no pão, deixei a faca por cima do pote, comi o meu pão com manteiga, bebi o meu café com leite, escovei os dentes, troquei de roupa e sai em direção ao meu trabalho.
Naquele dia… Seguindo o fluxo natural da vida. – Tudo normal -. Meu chefe chegou, me passou as principais atividades do dia “Precisamos produzir mais!” – Disse ele –. Ele sempre dizia isso.
12 horas! Deu o horário de almoço – Eu estou de dieta, preciso comer vegetais, por isso pedi o meu almoço com batata-frita, além da batata, também tinha arroz, feijão e ovo frito. Terminou o horário de almoço. – Tudo Normal –. Voltei ao trabalho, finalizei o restante das minhas atividades pós horário de almoço cheio de sono, olhava para o relógio e a hora parecia nunca passar, até que com muito custo chegou a tão sonhada 18h59m, nesse momento, o relógio para. E com muito custo… Até que enfim, 18h. Voltei para minha casa, reclamei do meu chefe com a minha namorada – Coisa que sempre faço –. Ela me apoiou, mesmo estando errado.
Tomei um banho, jantei, escovei os dentes e fui dormir.
Eu falei que era um dia normal.
“Não crie expectativas. Nem planos para um dinheiro que não tem.”
– Eu por exemplo, ando nas ruas procurando dinheiro e ainda pior, saio criando planos para um dinheiro que eu nem achei.