Viagem de segundos
Por Gian Henriques
Em um dia normal, de trabalho e atividades, parei para tomar uma água.
Enquanto enchia a garrafa, ouvindo o som da água, me lembrei do barulho da cachoeira.
Aliás, que saudades de ir pra uma cachoeira, da água gelada em um dia quente, depois de uma boa caminhada.
Daquela trilha que fizemos uma vez, durante 40 minutos embaixo de sol para chegar na cachoeira das onças.
Que inclusive encontramos rastros no caminho, e por 10 segundos bateu o medo de encontrar algum felino.
Será que correr seria a ação mais sábia, já que as onças são extremamente rápidas?
Em algumas tribos indígenas, os índios davam os braços entre si para formar um “corpo” único grande e espantar a onça.
Talvez isso funcione com onças, mas não funcione com elefantes afinal, teria que reunir muita gente para isso.
Aliás, o guia que nos conduz pela trilha não é tão jovem, será que ele conseguiria correr rápido o suficiente?
Lembro de ter visto uma vez um senhor de idade que correu uma maratona, acho que com treino constante a idade é o de menos.
Eu espero que eu continue sendo ativo e praticando exercícios quando for idoso, e me mantenha sempre saudável.
Pensar em idoso me faz lembrar daquela casa na beira da represa. Que lugar incrível pra descansar.
Apenas o som da natureza, e um silêncio que te abraça com amor. O problema é a estrada, com carro baixo sempre agarra.
Quanto será que custaria um carro mais alto para andar bem nesse tipo de estrada?
Teria que ter um bom porta-malas porque gosto de viajar pra aproveitar vários dias.
Meu Deus a água já entornou, que bagunça!