Neste sábado (24/05), Barbacena recebe a 6ª edição do Festival Nacional de Teatro. Com foco no diálogo com linguagens mais intimistas, o evento contará com oficinas e a participação de artistas do Rio de Janeiro e do Maranhão, além de uma programação gratuita e acessível com intérprete de libras.

O evento ocorrerá na sede do Instituto Curupira, sala 9, segundo andar, rua General Câmara, prédio 11, Centro de Barbacena. Os interessados podem reservar seus ingressos para espetáculos e oficinas com a produção através do WhatsApp (32) 98451-9914. O Festival conta com recursos da Lei Aldir Blanc no âmbito municipal.

Serão oferecidas as oficinas:

Oficina Gratuita 1 (9h às 11h da manhã) – “Escritas de si” , com Dudu Gehlen, artista maranhense.

A oficina “Escritas de si: Do corpo à cena”, com Wallen Pinheiro, é uma vivência artística sobre a escrita autoficcional ministrada por Dudu Gehlen. Esta escrita do real como base de criação vem sendo objeto de pesquisa do proponente desde 2017, e busca pesquisar formas de colocar a experiência do real em cena.

Oficina Gratuita 2 (11h às 13h) – “Entre o palco e a Tela”, com Walle Pinheiro, artista do Rio de Janeiro

A oficina “Entre o Palco e a Tela”, com Dudu Gehlen, oferece um experimento entre diferentes linguagens de atuação, teatro e cinema. Na busca pela verdade cênica encontraremos juntos pontos que unam uma linguagem à outra.

Espetáculo 1, à tarde (15h) : “Cadeira de Balanço”. Conversa com o público logo depois. Classificação: 18 anos

“Cadeira de Balanço”, com Dudu Gehlen, de Cantanhede, Maranhão, tem como contexto um grupo de pessoas que está em um velório e o público veio ver quem morreu. Em uma conversa com o público, traz-se a história de Dona Caçula, uma mulher, artesã, maranhense, moradora da cidade de Cantanhede/MA. Lá, há um neto atordoado que precisa lidar com a dor da partida e a necessidade de dizer adeus.

Espetáculo 2, à noite (19h): “Impulsos Mórbidos”. Conversa com o público logo depois. Classificação: 18 anos

“Impulsos”, com Walle Pinheiro, do Rio de Janeiro, é a oportunidade para acompanhar de perto um processo de criação para o teatro. Com textos do autor Romeno Matei Visniec e alguns outros pessoais, Walle escolhe dar foco nos ingredientes e modo de preparo, ao invés de focar na receita final. Criado especialmente para o Festival Nacional de Teatro de Barbacena, o solo tem como referência o holocausto brasileiro, chacina que ocorreu por décadas no Hospital Colônia, um antigo centro psiquiátrico, situado na cidade de Barbacena.